A burocracia para entrada no Brasil pode ser um fator decisivo na negociação de patrocínio para o Cruzeiro. O time mineiro conversa com uma empresa chinesa, mas executivos da companhia não conseguiram visto de entrada no país sul-americano. Sem condições de realizar uma reunião, a diretoria já admite uma mudança de foco. Na última semana, duas empresas que não estavam na lista inicial de prospecção do Cruzeiro começaram a conversar com o clube. Um desses contatos animou a diretoria, que já se vê muito próxima de um acerto. Contudo, o panorama não seria esse se não houvesse a burocracia de entrada no Brasil. ?Houve uma dificuldade de liberação dos vistos. Nós chegamos a interceder no consulado, mas não conseguimos até agora. Conversamos com esses empresários da China há algum tempo, e havíamos chegado a um acordo para fazer uma reunião na primeira semana de janeiro?, relatou Antônio Claret, diretor de marketing da equipe mineira. A situação dos empresários chineses tornou-se explicação no Cruzeiro para a morosidade na negociação de patrocínios. O argumento da diretoria mineira é que a maioria dos responsáveis por decisões em empresas está viajando ou vive período de férias ? a Fiat, uma companhias que fizeram proposta, tem essa situação. O Cruzeiro já até postergou o prazo final para a definição de um patrocínio. Apesar de estar otimista com a chance de acertar com uma das empresas que começaram a negociar na última semana, a diretoria admite que essa transação pode se alongar até o meio de fevereiro, depois do início do Campeonato Mineiro. ?Não acredito que o Cruzeiro fique o Estadual inteiro sem patrocínio. Se não tivermos algo até o lançamento da nova coleção feita pela Reebok, que será no dia 3 de fevereiro, devemos fechar algo até o fim de fevereiro. Não vamos esticar nada além disso?, projetou Claret.