Membros do Clube dos 13 se reuniram na última terça-feira, em São Paulo, para discutirem assuntos polêmicos e pontuais. O principal deles era sobre a denúncia de que os clubes pagaram um ágio de R$ 11 milhões no transporte aéreo referente ao Campeonato Brasileiro do ano passado. O presidente da entidade, Fábio Koff, mostrou irritação ao questionário representantes do Flamengo sobre o vazamento do contrato com a Pallas Operadora Turística que apontava essa diferença de valores. Segundo levantamento do clube carioca, o desconto dado foi de 27%, ao invés dos 68% previstos no acordo com a agência de turismo. Apesar da defesa, por parte do presidente do C13, do contrato com a Pallas (que foi renovado por mais um ano), os dirigentes do Flamengo pretendem apresentar um dossiê apontando as possíveis irregularidades no acordo. Porém, esse não foi o único assunto abordado na reunião. O contrato dos direitos de transmissão do Brasileiro entrou em pauta. O atual acordo com a Globo termina em dezembro de 2008 e, com o crescente interesse da Record, a emissora carioca se apressa para prorrogar a parceria com o C13. Apesar de não ter nenhum representante oficialmente no encontro, diferentemente do que aconteceu com a Globo, a Record já busca meios para tirar o Campeonato Brasileiro de sua concorrente. A estratégia adotada pelo canal paulista foi a de conversar separadamente com alguns clubes. São Paulo e Flamengo teriam sido os primeiros a receber essa abordagem, segundo a ?Folha de S. Paulo?. Além disso, alguns dirigentes se queixaram da forma como são tratados pelo jornalismo da Globo, como foi o caso do presidente do Vasco, Eurico Miranda, e do mandatário do Fluminense, Roberto Horcades. Por último, foi discutida a permanência de Mustafá Contursi como vice-presidente do C13. O dirigente já não ocupa mais nenhum cargo na administração do Palmeiras e sua presença no Clube dos 13 não teria sentido, segundo alguns membros do grupo.