Nos próximos anos, o futebol brasileiro ganhará mais força comercialmente em continentes como Ásia e África. O crescimento será possível após os acordos firmados entre o Clube dos 13 e diversos países, cujos detalhes serão apresentados nesta sexta-feira durante um almoço, em São Paulo. ?Nós concretizamos algumas ações importantes no projeto de conquista dos mercados da Ásia, Oriente Médio e África. Eu fiz uma peregrinação em diversos países por cinco meses e consegui importantes parcerias?, explica Fábio Koff, presidente do Clube dos 13. Segundo o dirigente, os novos acordos não se limitam apenas à venda dos direitos de transmissão dos principais torneios do país, como Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil e Campeonato Paulista. ?Nós estamos chegando à Ásia com muito atraso. O futebol inglês, por exemplo, já está enraizado lá, mas precisávamos desenvolver ações e de um prazo para que pudéssemos fazer um marketing melhor em cima das nossas competições e, assim, vendê-las por melhores preços?, explica Koff. Os valores não foram divulgados, mas o presidente do C13 diz que ?vai ser uma força poderosa da receita total? dos clubes brasileiros. Em um primeiro momento, os trabalhos de interc”mbio devem continuar, como já aconteceu com alguns profissionais brasileiros que foram ministrar clínicas e desenvolver trabalhos em países asiáticos. ?Estivemos com clínicas de futebol em Macau, Hong Kong, Cingapura, com aulas para 300 crianças. Então conseguimos difundir o nome do Clube dos 13, que já é respeitado por lá. Até porque, em todas as viagens, as embaixadas do Brasil participaram. Tivemos um caráter de credibilidade total, e a embaixada do Brasil inclusive nos incorporou na comitiva do presidente Lula na Índia?, destaca o presidente do C13. Porém, em um futuro próximo, a entidade que aproveitar o desenvolvimento tecnológico de muitos países asiáticos, principalmente o Japão, para introduzir o futebol brasileiro por meio de novas ferramentas de comunicação. ?Dentro de dois, três anos, se o número de celulares não ultrapassar, vai se equiparar ao número de TVs. O Japão conta com milhões de aparelhos com a tecnologia 3G, a China está caminhando para o mesmo caminho. Então pretendemos explorar esse mercado?, completa Koff.