A Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), visando a classificação de atletas para as Olimpíadas de Pequim, permitiu o uso do LZR Racer, da Speedo, no Troféu Maria Lenk. A competição começa nesta terça-feira, no Rio de Janeiro, e é a última seletiva para os Jogos. Porém, o maiô será privilégio de poucos. Segundo o diretor técnico da seleção brasileira, Ricardo de Moura, os atletas brasileiros só receberão o produto em julho, quando a equipe estiver formada. O motivo para essa demora, segundo o dirigente, é um atraso na importação da peça por parte da Speedo. Dois dos principais nomes da natação brasileira atualmente, Thiago Pereira e César Ciello já possuem o acessório. Maior medalhista da natação brasileira no Pan-Americano do Rio de Janeiro, Pereira utilizou o LZR no GP do Missouri e nas Eliminatórias Sul-Americanas, e nadará só com a calça. Já Ciello, que usou o produto no GP de Ohio, não poderá competir com o maiô, pois terá que esperar mais de um mês para utilizar o artigo. Outra atleta a experimentar a novidade foi Joanna Maranhão. O LZR foi desenvolvido com tecnologia da Agência Espacial Norte-Americana (NASA) para dar uma maior flutuação e gerar um atrito menor com a água. Por conta disso, o maiô tem sido considerado como “doping tecnológico”. Canadá e Itália já proibiram o uso do produto.