A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) entrou em mais uma disputa com a operadora de telefonia celular Vivo, atual patrocinadora da seleção brasileira. A entidade decidiu tirar a marca da operadora de todos os painéis durante os treinos da seleção em Teresópolis (RJ). Na última terça-feira, durante as entrevistas dos jogadores e do técnico Dunga, os painéis continham apenas as marcas de Nike, Guaraná Antarctica e Tam. O logotipo da Vivo foi suprimido mais uma vez dos backdrops. O uniforme de treino da seleção, porém, continua a estampar nas mangas a marca da operadora de telefonia celular, que conseguiu manter na Justiça o apoio ao time brasileiro, pelo qual paga cerca de US$ 4 milhões por ano. O imbróglio dura desde o ano passado, quando a CBF revelou estar insatisfeita com os resultados da parceria com a Vivo e ganhou contornos mais fortes nos últimos meses, com a confirmação, revelada pela Máquina do Esporte, de que a entidade já negocia com outras operadoras de telefonia celular. A maior queixa da CBF é de que a Vivo não tem promovido a comercialização de produtos da seleção brasileira via telefonia celular, o que faz com que a entidade deixe de ter uma receita estimada em cerca de R$ 12 milhões ao ano. Decidida a romper com a Vivo, a CBF entrou na Justiça alegando quebra de contrato por parte da operadora. Até agora, porém, a entidade esportiva foi derrotada. Durante a briga, porém, foi conseguido com que o logotipo da Vivo deixasse a comunicação visual dos backdrops da seleção.