O judô é uma das maiores esperanças de medalhas para o Brasil nos Jogos Olímpicos de Pequim. De olho na conquista de “ouros”, a Confederação Brasileira de Judô (CBJ) segue atrás de investidores para apoiar as equipes masculina e feminina durante a competição. ?Estamos negociando com novos parceiros. Temos negócios imediatos visando ainda as Olimpíadas. Devemos ter um acerto para a categoria feminina e outra para a masculina?, afirma Maurício dos Santos, diretor de marketing da entidade. Os nomes dos possíveis parceiros que acompanhariam os judocas brasileiros em Pequim são mantidos em sigilo, assim como os valores que rondam as negociações. O dirigente, porém, disse que as empresas pertecem aos setores de telefonia, automóveis e construção. ?Esses são os atuais negócios, porém projetamos também o novo ciclo olímpico. Buscamos parceiros também para depois dos Jogos como investimento em uma nova geração?, diz Santos, que pretende chegar ao patamar de R$ 10 milhões neste ano, conforme revelou à Máquina do Esporte no mês de janeiro. Os atuais resultados do judô brasileiro têm dado uma grande visibilidade para o esporte, gerando uma forte demanda de patrocinadores. Para isso, a CBJ se esforçou para colher bons resultados nos Jogos de Pequim. ?A confederação maximizou os esforços para conseguir bons resultados na China. Os atletas tiveram todas as condições para uma boa preparação, algo que nunca aconteceu antes. Já fizemos viagem para o Japão, França e Rússia, tudo visando a busca de medalhas?, completa o diretor. Atualmente, a confederação conta com a Infraero como patrocinadora oficial, a Scania como parceira e a Mizuno como fornecedora de material esportivo.