Para tentar derrubar Osaka e Cairo, a Confederação Brasileira de Judô (CBJ) sonha em realizar o ?maior Mundial da história? da modalidade. Para o evento – que acontece em setembro, no Rio de Janeiro – superar a edição japonesa de 2003 e a egípcia de 2005, os brasileiros contam com fortes investidores e transmissão ao vivo para todos os continentes. Segundo Maurício dos Santos, sócio da WHS Sports, empresa responsável pelo marketing da CBJ, os direitos de transmissão do evento já foram vendidos para 15 países, e a expectativa é que esse número cresça mais nos próximos meses. ?O Mundial terá transmissão ao vivo em países como França, Japão, Espanha, Canadá, Egito, África do Sul, entre outros. A negociação foi feita entre a CBJ e a FIJ [Federação Internacional de Judô]. O sinal internacional é de responsabilidade da Fuji TV [do Japão]?, explica Santos. No Brasil, a entidade já fechou exclusividade com a Rede Globo na TV aberta e com a Globosat, que transmitirá o evento no Sportv. Com tamanha exposição, a CBJ busca fechar as últimas cotas do pacote principal de patrocínio para o evento. No total, já foram comercializadas seis espaços, todos para empresas multinacionais. Os valores não foram divulgados. ?Todas as cotas têm o mesmo preço e os compradores se tornam patrocinadores oficiais do Mundial. Já vendemos seis e estamos em busca de mais três. Além disso, lançaremos no mercado no dia 15 de junho um plano com cinco cotas para patrocinadores locais?, diz o responsável pelo marketing da CBJ. O executivo conta ainda uma experiência própria para dar embasamento ao seu argumento de que o Mundial de setembro será o maior da história. O próprio Maurício dos Santos se viu obrigado a mudar de Belo Horizonte para o Rio de Janeiro por conta do tamanho do evento. ?Teremos 120 países, com 1,5 mil pessoas, entre atletas e dirigentes. Com isso, devemos criar 1,5 mil empregos diretos e indiretos e o comitê organizador do Mundial já está trabalhando full-time no projeto?, completa Santos.