O governo chinês anunciou, nesta quarta-feira, por meio da agência oficial Nova China, que a capital do Tibete estará aberta para visitantes durante a realização das Olimpíadas, em agosto. Fechada para visitantes desde o início das manifestações pré-liberdade da região, a cidade de Lhama não tem data para ser “aberta” novamente. O dia exato provavelmente será definido após a passagem da tocha olímpica pela região, que deve acontecer neste fim de semana. O vice-prefeito de Lhasa, Chen Zhichang, porém, avisou que apesar da liberação da Lhasa, as demais cidades do Tibete não têm a circulação livre garantida. A atitude é mais um esforço do governo chinês para abrandar a imagem repressora diante da comunidade internacional. Para Gerhard Heiberg, presidente da Comissão de Marketing do Comitê Olímpico Internacional (Coi), a China deve ter um resultado positivo neste aspecto após os Jogos. ?A competição dará ao país asiático uma boa oportunidade de exposição na mídia internacional e atrairá grande número de visitantes estrangeiros, o que ajudará a reduzir as idéias erradas dos estrangeiros sobre a China”, afirmou Heiberg durante o Fórum de Pequim sobre Economia Olímpica. O presidente usou os dois Jogos anteriores, em Sydney 2000 e Atenas 2004, para mostrar as melhorias que a competição causa nas sedes. O principal ponto apresentado foi a atualização das infra-estruturas das cidades.