Poluição, tr”nsito, ameaças de boicote e possíveis atentados terroristas. Além de todos esses problemas, os organizadores dos Jogos Olímpicos de Pequim também terão que combater ratos, baratas, moscas e outros insetos. O grande temor é que esses animais possam desencadear surtos de doenças durante as Olimpíadas. Para enfrentar esse problema, foi realizado um seminário de dois dias na China para discutir as formas como essa questão será encarada. E a decisão é a mais lógica possível: exterminar o maior número possível desses animais. “A prioridade do governo municipal é reduzir o número de ratos, moscas, mosquitos e baratas. Estamos confiantes de que podemos prevenir e controlar surtos dessas doenças durante os Jogos. Por isso, nós convidamos especialistas médicos experientes dos Estados Unidos a Pequim para ajudar no trabalho de prevenção”, afirmou Zeng Xiaotong, secretário-geral do Comitê de Biologia e Controle de Vetores do Ministério da Saúde chinês. Segundo o Comitê Nacional para a Campanha Patriota da Saúde Pública, entidade responsável pelo seminário, agosto é tradicionalmente o mês em que esses animais estão mais ativos, aumentado assim a possibilidade de um surto. Entre as doenças que podem ser transmitidas aos humanos pelos insetos estão peste bubônica, dengue e vírus do Nilo Ocidental. Além disso, todos os turistas que irão à China devem ser vacinados contra a febre amarela. Apesar do temor, o Ministério da Saúde chinês afirma que nenhum caso de infecção com mortes de alguma doença transmitida por um inseto foi registrado nesse ano.