O Comitê Olímpico Internacional (COI) proibiu o Iraque de participar dos Jogos Olímpicos de Pequim, que serão disputados em agosto, devido à interferência da política no esporte do país. Nesta quinta-feira, as autoridades olímpicas enviaram um comunicado ao ministério iraquiano notificando-o da exclusão, divulgado pela agência ?Answat al-Iraq?. “Apesar dos esforços conjuntos com o Conselho Olímpico Asiático nos últimos meses para encontrar uma solução positiva, lamentamos informá-los de que a decisão adotada pelo Escritório Executiva do COI em 4 de junho foi confirmada oficialmente”, afirmou Pere Miró, diretor de relações da entidade com comitês nacionais, na carta enviada a Jaafar. A entidade justificou a punição mencionando que o governo local dissolveu o conselho executivo do comitê olímpico nacional após o seqüestro do presidente da entidade em 2006, criando um órgão temporário liderado pelo ministro de Juventude e Esporte, Yassin Mohammed Jaafar. Segundo o COI, a dissolução do comitê iraquiano e a nomeação de um órgão interino foram “uma clara ruptura” da autonomia do organismo olímpico nacional. Desde 2006, quando Ahmed al-Hiyie al-Samarrai, então presidente da federação, foi seqüestrado, a entidade funcionava sem um mandatário fixo. A suspensão reafirma a punição preventiva do COI, promulgada no dia 4 de julho pelos mesmos motivos.