A distribuição de rendas da Lei Piva por desempenho não agradou todas as confederações nacionais. Segundo o jornal ?O Globo? desta quinta-feira, a Confederação Brasileira de Beisebol e Softbol (CBBS) cogitou a possibilidade de fechar as portas, pois esses esportes foram retirados do programa dos Jogos Olímpicos já a partir de Londres, em 2012. “Preciso dos R$ 284 mil por ano [quantia recebida em 2008] para manter a entidade aberta. Senão, a CBBS vai à falência”, afirmou Jorge Otsuka, presidente da CBBS, em entrevista ao jornal. A nova distribuição da lei foi definida há uma semana. O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) decidiu investir entre R$ 700 mil e R$ 2,5 milhões equivalente ao desempenho de cada modalidade na Olimpíada. Não é apenas a entidade máxima dessas modalidades que está preocupada com a nova distribuição. Para os jogadores, a lei poderá atrapalhar o desenvolvimento do beisebol e do softbol no Brasil. ?Logo agora que queríamos massificar o esporte, isto é uma regressão”, afirmou Kleber Ojima, arremessador da seleção brasileira de beisebol. A esperança dos representantes do esporte no Brasil é que Chicago, Tóquio ou Rio de Janeiro vençam a busca pela sede dos Jogos de 2016. No caso das duas primeiras, ambas possuem tradição na modalidade. Já a terceira é por uma promessa de Carlos Arthur Nuzman, presidente do COB, que avisou que tentará reintegrar o beisebol e o softbol nas Olimpíadas.