Com a proximidade do anúncio oficial do país que será a sede da Copa do Mundo de 2014, o torcedor brasileiro já começa a sonhar com a possibilidade de ver os jogos da competição e a pensar no preço dos ingressos para o evento. A probabilidade é que a disparidade de preços seja grande, com promoções para valores baratos em comparação com os preços normais, que devem ser altos. O presidente da Fifa, Joseph Blatter, fez questão de destacar que uma carga de ingressos populares está garantida. A iniciativa já irá acontecer na Copa de 2010, na África do Sul, e deve ser mantida para o Brasil. “É claro que vamos ter preços populares. Sei das condições de cada país. Durante o sorteio dos grupos para a Copa da África do Sul vamos divulgar um projeto para ingressos com preços mais baixos. Não tenham dúvida de que isso se repetirá no Brasil”, declarou Blatter. A Fifa recomenda que parte dos ingressos seja vendida com preços acessíveis ao padrão brasileiro, mas que a maioria tenha um valor superior ao que os torcedores estão acostumados nos jogos. De acordo com a entidade máxima do futebol, as pessoas terão que aceitar o grande significado de uma partida de Copa do Mundo e pagar caro por isso. Ao todo, devem ser colocados cerca de três milhões de bilhetes. No primeiro jogo das Eliminatórias para a Copa de 2010 realizado no Brasil, no Rio de Janeiro, em outubro, o preço dos ingressos para a partida contra o Equador, no Maracanã, variaram de R$ 30 a R$ 150. Os 70 mil bilhetes postos à venda foram esgotados. Joseph Blatter revelou também que está negociando com a empresa indiana Satian para a comercialização dos ingressos das Copas de 2010 e 2014. Por medida de segurança, o acordo ainda está passando por auditoria para depois ser encaminhado para o marketing da Fifa. Segundo o jornal ?Folha de S. Paulo?, a CBF já abriu mão de lutar pelas receitas de ingressos. Na Copa da Alemanha, em 2006, elas foram dividas entre a Fifa e o comitê organizador.