Aproveitando o fato de o Brasil sediar a Copa do Mundo, em 2014, o Atlético Paranaense espera conseguir um patrocínio de maior valor para sua camisa e até mesmo para um novo acordo de naming rights. A idéia é do diretor de marketing do clube, Mauro Holzmann, que tem a calma como principal aliada na busca de um novo parceiro. Segundo ele, o importante é achar uma empresa que tenha o perfil que a equipe procura. “Queremos uma parceira que tenha a filosofia de se associar ao esporte. Mas vamos buscar isso com calma, sem atropelar nada. Com a Copa do Mundo no Brasil, a negociação pode alcançar outro patamar, ganhar um upgrade”. Se o torneio é o principal aliado na busca por um novo investidor, Holzmann aponta a realização do Mundial no Brasil como um dos fatores que levaram o time a não se esforçar para renovar o contrato com a Kyocera, que detinha o patrocínio da camisa e de naming rights de seu estádio. No local, inclusive, já não há vestígios do antigo patrocinador. A marca da empresa japonesa foi apagada da fachada da Arena da Baixada. Segundo Holzmann, o futuro parceiro do clube não deve seguir o mesmo exemplo da Kyocera, já que a nova negociação não deve ser feita incluindo camisa e estádio. “A negociação em conjunto com a camisa e com o naming rights foi uma ocasião. Naquela época deu certo. Desta vez, o parceiro não deve ser o mesmo, pelo menos não a princípio”, disse o dirigente. O Atlético Paranaense recebeu R$ 5 milhões pelo acordo com a Kyocera, que durou três anos. Para continuar com a mesma parceira, o clube queria dobrar esse valor para prorrogar a parceria por mais dois anos.