A queda de vendas de carros pelas montadoras e das ações, devido à crise financeira mundial, começam a preocupar os principais homens da Fórmula 1. Esse é o caso de escuderias como BMW, Ferrari, Honda, McLaren, Renault e Toyota. A situação da última é talvez uma das mais complicadas. Afinal, a equipe japonesa investiu uma grande quantia nesta temporada da Fórmula 1, porém não obteve o retorno esperado durante o ano. Para solucionar esse problema, os chefes das escuderias começam a estudar mudanças para reduzir o excesso de cifras que são gastadas por todas as equipes. ?Os custos cresceram exponencialmente nos últimos dez anos e chegou a hora de colocarmos um fim nisso”, afirmou Adam Parr, chefe da Williams, em entrevista à Reuters. Em julho deste ano, o presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) já havia dado um aviso que a situação da categoria era preocupante e que em breve estaria insustentável. Algumas escuderias já foram vítimas desses altos gastos. A Super Aguri, parceira da Honda, abandonou a Fórmula 1 em maio e nenhum candidato apareceu para substituí-la. A Toro Rosso também tem receio em relação ao futuro. Com verbas garantidas para 2009, a escuderia não sabe se terá futuro após a próxima temporada, principalmente por ter que passa a fabricar seu próprio carro a partir de 2010. Atualmente, o veículo da equipe é feito pela Red Bull Technology. Recentemente, a Williams anunciou o prejuízo de US$ 88 milhões (R$ 167 milhões) nos últimos dois anos.