A Honda encerrou suas atividades na Fórmula 1 em virtude da crise financeira mundial. A Suzuki, com a mesma alegação, retirou-se do Campeonato Mundial de Rali. Com medo de que os problemas econômicos globais prejudiquem a MotoGP, a equipe Gresini resolveu se antecipar e propôs um corte de gastos na categoria. ?Não podemos manter as coisas como foram até agora. Temos de ser mais responsáveis para evitar problemas no futuro. E isso não pode ser feito somente depois de a crise bater na nossa porta?, avisou Fausto Gresini, ex-piloto e atual dono da equipe, em entrevista coletiva. O proprietário da escuderia fala em cortar até 30% dos custos atuais da MotoGP. Para isso, defende uma adoção de modelo similar ao da Fórmula 1, que atacou pontos como o desenvolvimento dos motores e a quantidade de treinos feitos por cada time. ?Se a Fórmula 1 percebeu que existe uma necessidade de criar novos limites, nós não podemos seguir extrapolando isso. Pouco pode ser feito para 2009, mas já precisamos pensar no futuro?, cobrou. Gresini foi até mais minucioso na análise sobre o que deve ser feito para reduzir os custos da MotoGP. Segundo ele, um dos pontos primordiais para isso é aproximar a tecnologia das pistas do que é feito nas ruas: ?Podemos trocar os freios de carbono por similares de aço, que são usados em motos comuns. Isso geraria uma economia enorme por unidade, e serve como exemplo para outros aspectos?.