A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) organizou, nesta sexta-feira, um evento para anunciar que está à disposição do Comitê Organizador da Copa do Mundo de 2014 para ajudar na preparação do evento. Com a presença de Ricardo Teixeira, presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), entre outros dirigentes, a entidade negou um possível temor pela crise, e disse que vai mobilizar suas equipes para garantir os investimentos da iniciativa privada. ?A CBF veio aqui e nos apresentou os principais pontos que envolvem a Copa em São Paulo. A Fifa tem US$ 470 milhões de dólares para investir no evento, os governos e os dirigentes esportivos têm os seus papéis, e a Fiesp faz o mesmo, se colocando à disposição de todo mundo. Nós queremos ajudar a realizar esse evento?, disse Paulo Skaf, presidente da entidade. Os detalhes desse apoio, porém, não foram revelados. A expectativa é que a Fiesp atraia mais investidores para a organização. Durante o evento, Walter Feldman, secretário de Esportes da cidade de São Paulo, reiterou que não deve haver aporte de dinheiro público na reforma do Morumbi. ?Acho que essa reunião confirma esse sentimento de unidade nacional. Agora, a Copa é uma atividade privada. O governo faz investimentos em infra-estrutura, que são de sua responsabilidade naturalmente, alterando apenas os prazos para tanto?, disse o político. Só que o encontro, que começou com um café da manhã privativo e terminou com uma coletiva de imprensa, não contou com quase ninguém de fora das entidades. O único representante do setor foi J. Hawilla, dono da Traffic. Procurado pela reportagem, o executivo negou que a sua empresa vá participar de algum projeto relacionado à Copa do Mundo, e disse que estava na sede da Fiesp apenas por ter recebido um convite. Além de Paulo Skaf, Ricardo Teixeira e J. Hawilla, a reunião também contou com Afonso Della Monica, Juvenal Juvêncio e Andrés Sanchéz, presidentes de Palmeiras, São Paulo e Corinthians, respectivamente, e Marco Polo del Nero, da Federação Paulista de Futebol (FPF). O mandatário da entidade estadual, inclusive, reclamou a iniciativa do evento. ?Eu cheguei no Paulo Skaf e disse que ele tinha de participar. Ele se prontificou na hora, movimentou as equipes dele e se colocou à disposição do evento, o que é muito importante para todos nós?, disse o dirigente.