O executivo Daryan Warner, filho do vice-presidente da Fifa, Jack Warner, foi multado em R$ 1 milhão (R$ 2,1 milhões) pela entidade máxima do futebol. O motivo foi a venda de forma ilegal de ingressos para jogos da Copa do Mundo de 2006, na Alemanha. O caso começou após Jack Warner usar de sua posição na Fifa para comprar 5,4 mil ingressos para sua própria agência de turismo, a Simpaul Travel. Após isso, o dirigente repassou boa parte deles para operadoras da Inglaterra, Japão e México, porém com um preço superfaturado. Cerca de 1,7 mil ingressos, destinados à torcida de Trinidad e Tobago, também foram vendidos por um preço muito maior pela Simpaul Travel. Por conta disso, Warner foi condenado pela Fifa por infringir o Código de Ética da entidade. Mesmo com a descoberta e, posteriormente, a condenação do dirigente, acontecer antes do Mundial da Alemanha, o filho do vice-presidente da Fifa continuou com a venda ilegal de ingressos durante a Copa do Mundo. Um levantamento realizado pela empresa de auditoria Ernst & Young apontou que Jack e Daryan Warner lucraram US$ 1 milhão, exatamente o valor que deverá ser pago pela dupla e destinado ao projeto da Fifa SOS Children?s Villages. Oficialmente, a Fifa não confirma a multa ao filho do seu vice-presidente. O motivo seria político já que, neste ano, irá ocorrer uma nova eleição para presidência na Fifa e Jack Warner, de Trinidad e Tobago, foi reeleito presidente da Concacaf. Dessa forma, o dirigente controla 35 dos 207 votos da entidade máxima do futebol.
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