Grande projeto do Figueirense para 2014, a presença da Copa, que será realizada no Brasil, em Florianópolis ainda é fator preponderante para o clube pensar em um novo estádio, mas já não é mais decisivo. A obra, que vai substituir o atual Orlando Scarpelli, deve consumir cerca de R$ 400 milhões, e acontecerá mesmo que a capital catarinense não seja uma das sub-sedes do Mundial. ?Temos um projeto básico já pronto. Se não recebermos a Copa do Mundo, vamos realizar a mesma obra caso Florianópolis seja sede. Tendo o evento ou não começaremos um estádio em janeiro de 2010?, disse Carlos Gonzaga Aragão, vice-presidente de patrimônio do Figueirense, adiantando a data do início da construção. A cúpula catarinense espera uma resposta quanto ao Mundial no começo do ano que vem. Enquanto isso, já trata com empresas privadas (o clube não pretende utilizar dinheiro público) o financiamento da obra. Para isso, mantém contato com duas empresas sediadas em São Paulo. Uma delas fará o desenho mercadológico da iniciativa, enquanto a outra busca recursos para a construção. Segundo Aragão, serão negociados naming rights e contratos de exploração do local, que já teriam interessados. O dirigente, no entanto, não revela os nomes. O valor elevado do projeto tem a ver com o entorno. Apenas R$ 150 milhões estão previstos para o novo estádio. O restante do orçamento tem destino certo. A expectativa é que existam 50 camarotes, um shopping center com 104 lojas, dois centros de convenções, um cinema e um estacionamento para mil carros dentro do complexo. Em torno dele, uma torre comercial, uma hoteleira, mais um estacionamento (de 1,5 mil lugares) e uma praça elevada.