Fla e Nike ensaiam “reconciliação”

A novela em que se transformou a renovação entre Flamengo e Nike teve mais um capítulo na noite da última terça-feira. Em palestra para estudantes cariocas, o vice-presidente do clube, Kléber Leite, acenou com a possibilidade de uma “reconciliação” com a fabricante americana. Segundo o dirigente, a nova oferta da Nike seria R$ 20 milhões anuais. Além disso, a marca abriria mais dez lojas em parceria com o clube. O Flamengo negocia com representantes de Reebok e Olympikus, ambas marcas gerenciadas no país pela Vulcabras. Além disso, o clube tem proposta da Adidas, conforme a Máquina do Esporte revelou em março. Procurada pela reportagem da Máquina do Esporte, a Nike, por meio de seu departamento de comunicação, disse que não comenta o assunto e que todas as negociações acontecerão direto com o Flamengo, e não publicamente. Desde o início de 2007 que a relação entre Flamengo e Nike anda turbulenta. O clube carioca, que foi uma das plataformas de entrada da multinacional americana no país, em meados dos anos 90, reclamava da falta de fornecimento do uniforme por conta da sua parceira. A crise foi agravada com a “antecipação” das vendas das camisas comemorativas ao título do Campeonato Carioca deste ano. O produto foi comercializado em duas lojas da marca, uma em São Paulo e outra no Rio de Janeiro, desde a véspera da final da competição. O contrato entre Nike e Flamengo, que rende R$ 5 milhões por ano ao clube, vai até junho de 2009.

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