Uma oportunidade de contratação única poderia expandir a atuação do PSV na China, mas foi vetada pelo novo técnico e, de quebra, cancelou uma série de contratos do clube no país asiático. Para Peter Kentie, diretor de marketing da agremiação, a situação não é atípica, e a sobreposição da ação dentro dos gramados sobre o trabalho fora deles é natural. ?Naquele momento, o nosso novo treinador [Ronald Koeman] entendeu que tínhamos melhores opções ali na Holanda mesmo. Não adianta. Você pode ter a melhor idéia do mundo, mas o futebol é sempre mais importante. Às vezes nós precisamos de um jogador de tal país, mas não é assim que funciona?, disse o dirigente. O imbróglio aconteceu no início da última temporada. Ligado ao Shangai Shenhua, o lateral Sun Xiang passou o primeiro semestre de 2007 emprestado ao PSV, e chegou a atuar pela Uefa Champions League contra o Arsenal, feito inédito para um chinês. Em vez de efetivar a compra, no entanto, o clube holandês optou pela liberação do atleta. Questionado sobre a influência do marketing na política de contratações do clube, Kentie foi taxativo. Por mais interessante que seja a chegada de uma promessa de determinado país, o enquadramento dos jogadores nas exigências do PSV é mais importante. ?Isso é 100% do futebol. Se vem um atleta da Rússia, nós vamos tentar fazer negócios lá. Se o México é uma grande oportunidade e nós temos dois jogadores no elenco, também vamos usar essa relação. Mas o jogador tem de se encaixar?, concluiu.