Juvenal Juvêncio foi reeleito na noite da última terça-feira presidente do São Paulo e conquistou o primeiro triênio da história do clube (o novo estatuto prevê mandato de três não mais dois anos). Além disso, o dirigente teve uma grande maioria de votos: 147 queriam sua permanência e 64 pediam a entrada do candidato da oposição e ex-judoca, Aurélio Miguel. Todos esses feitos, porém, não foram suficientes para que Juvêncio esquecesse a confusão criada nos vestiários do Palestra Itália, quando o São Paulo perdeu a classificação para a final do Campeonato Paulista para o Palmeiras, alegando que os jogadores estariam sob efeitos de um gás de pimenta jogado no vestiário. Sob fortes aplausos de todos os conselheiros, que também tiveram seu mandato alterado de três para seis anos, o presidente fez questão de dizer assim que eleito que “jamais incidentes com pimentas serão vistos no São Paulo e que coisas deste tipo não fazem parte da cultura são paulina”. Outro que saiu vitorioso com 139 votos a favor e 71 contra da eleição foi Adhemar de Barros, que foi eleito o novo presidente do Conselho Deliberativo e defende a mesma linha de pensamento de Juvenal. Celso Magalhães, João Hercílio, Antônio Peralta, Kazuiru Yano e Sidney Costa Gonçalves foram os cinco escolhidos para compor o Conselho Fiscal do clube.