Veículos de imprensa de todo o mundo estão divulgando, nesta quinta-feira, a possibilidade de saída da Honda da Fórmula 1. O motivo seria uma combinação entre o mau desempenho esportivo e a crise financeira, que tem diminuído as vendas da montadora em todo o mundo, especialmente nos Estados Unidos. O anúncio seria feito em uma coletiva de imprensa no Japão, ainda nesta quinta. A informação teria vazado após a reunião das Associações de Escuderias da Fórmula 1 (Fota, em inglês), e a Honda teria convocado uma reunião com seus funcionários para emitir um comunicado oficial. A saída da montadora da equipe não significaria, necessariamente, o fim da mesma. As especulações indicam que os japoneses teriam colocado seus espólios à venda até o começo de 2009. Se nenhum interessado se apresentar, a Honda pode fechar. Caso essa possibilidade seja confirmada, empresas brasileiras podem ser diretamente afetadas. A Petrobras poderia ser a primeira delas. A estatal não divulga, mas a informação de que ela teria assinado contrato com a Honda para 2009 é recorrente, e a saída poderia colocar o acordo em xeque. A Embratel é outra companhia diretamente interessada. Seu garoto-propaganda, Bruno Senna, concorre a uma das vagas na escuderia com Lucas di Grassi, e a porta fechada na Honda deve significar mais um ano fora da Fórmula 1. Atualmente, a Honda é dona do quarto maior orçamento da Fórmula 1, com US$ 398,1 milhões (R$ 982,7 mi), atrás apenas de Ferrari, McLaren e Toyota. Tudo para conseguir, ao todo, 20 pontos nos últimos dois anos, resultado muito abaixo da expectativa inicial. Atualizada às 19h15