Depois dos chineses, moradores do leste europeu e da América Latina são os povos com maior interesse em acompanhar os Jogos Olímpicos de Pequim, em agosto próximo. Isso é o que aponta a última pesquisa feita pela agência de marketing esportivo alemã Sport+Markt no último mês de março. A Máquina do Esporte obteve acesso exclusivo ao levantamento, feito com cerca de mil habitantes de 24 diferentes nações ao redor do mundo. A pesquisa tenta medir o grau de interesse das pessoas pelos Jogos, tendo como base a vontade de acompanhar o evento pela TV. A China lidera a lista, com 89% das pessoas dizendo que têm ao menos o interesse de ver o evento. Em segundo lugar do ranking ficaram as nações do centro e leste da Europa, com 63% de aceitação às Olimpíadas. Na terceira posição estão as Américas Central e do Sul, com 56% de grau de interesse em relação aos Jogos de Pequim. Na região, a pesquisa ouviu moradores de Brasil e México apenas. Curiosamente, o continente com o menor interesse em acompanhar os Jogos é a Ásia, onde a China está localizada. À exceção dos chineses, obviamente, os moradores de outros países, como Japão, Índia e Thaiti não estão tão engajados com a competição. Apenas 42% afirmaram que estarão ligados às Olimpíadas. O continente foi a única região do planeta a ter menos de 50% de aprovação aos Jogos. A projeção mundial do levantamento da Sport+Markt aponta, ainda, que o grau de interesse das pessoas em acompanhar as Olimpíadas de Pequim é de 52%. A pesquisa faz parte de um acompanhamento anual da agência sobre o relacionamento dos países com os Jogos Olímpicos e as marcas nele envolvidas. Amanhã, quarta-feira, a Máquina do Esporte trará uma reportagem especial contando os reflexos dos protestos contra a passagem da tocha olímpica pelo mundo nos negócios das empresas patrocinadoras dos Jogos.