Max Mosley continuará como presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) até o final do mandato, em outubro de 2009. Nesta terça-feira, o dirigente teve seu cargo mantido, após votação secreta na Assembléia Geral da Federação. Segundo a FIA, Mosley venceu por 103 votos a favor, contra 55. Sete dirigentes se abstiveram e quatro anularam o voto. O brit”nico ignorou os pedidos para que renunciasse, depois que foi flagrado pelo jornal inglês ?News of the World? com cinco prostitutas, em uma orgia sadomasoquista com temática nazista. A permanência de Mosley no comando deixou vários dirigentes e entidades associadas à FIA insatisfeitas. A Adac, maior associação automobilística da Alemanha e da Europa, foi a primeira a tomar providências, rompendo relações e abandonando todo seu envolvimento com a federação. ?Para o maior clube automóvel europeu, esta é uma razão para cessar todo o envolvimento com a FIA, com efeito imediato. Esta decisão vai manter-se enquanto Max Mosley permanecer no cargo de Presidente da FIA.?, declarou a associação alemã por meio de comunicado oficial. Robert Darbelnet, representante da Associação Automobilística da América (AAA) afirmou que a associação também iria rever sua posição em relação à FIA, podendo também romper relações com a federação. Além das entidades associadas à FIA, o esc”ndalo também fez com que Bernie Ecclestone, autoridade máxima da Fórmula 1, e dirigentes de Honda, McLaren, BMW e Toyota fossem a favor da derrubada de Max Mosley.