Em 2005, quando o beisebol foi excluído do calendário olímpico, um dos principais argumentos dos dirigentes era que a Liga Norte-Americana de Beisebol (MLB) não liberava os principais atletas e, por isso, o nível do torneio decaíra. Três anos após a decisão do Comitê Olímpico Internacional (COI), a MLB faz lobby para que a entidade revogue a medida e inclua a modalidade nos Jogos Olímpicos de 2016. Uma das exigências da MLB para ceder os principais astros da Liga é a escolha de Tóquio ou Chicago como sedes das Olimpíadas de 2016, já que são cidades que possuem um público interessado e acostumado com o beisebol. Para o retorno da modalidade aos Jogos Olímpicos, a MLB e a Federação Internacional de Beisebol (IBAF) já estudam uma fórmula de adequar o calendário da modalidade, uma das principais dos Estados Unidos, ao das Olimpíadas. ?Tanto a MLB quanto a IBAF, em conjunto com o COI, pretendem criar um sistema onde os principais jogadores possam jogar em várias competições. Penso que se Tóquio ou Chicago ganharem o direito de sediar os Jogos, que são cidades que gostam de beisebol, o esporte ganha força para voltar em 2016?, afirmou Bob Watson, vice-presidente da MLB e gerente geral da seleção dos Estados Unidos. O beisebol integrou os Jogos Olímpicos em 1992, em Barcelona. Desde então, as seleções encontram resistência da MLB, que não cede os atletas para a disputa, algo similar com o que acontece com outros esportes como futebol e basquete. Por conta dessa restrição, o nível do esporte durante os Jogos decaiu, o que fez o COI optar pela saída do esporte do calendário olímpico. A decisão sobre a possível volta da modalidade às Olimpíadas sai juntamente com a escolha da próxima sede, em outubro de 2009. O beisebol concorre com golfe, caratê, patinação, rúgbi, softbol e squash.