Mosley quer corte de custos na F1

Após denúncias que quase levaram à renúncia, Max Mosley fez seu primeiro movimento para mostrar poder como presidente da Federação Internacional de Automobilismo (Fia). O dirigente alertou sobre os altos custos da Fórmula 1 e disse que a categoria precisa reduzi-los. Mosley, que ganhou um voto de confiança após ter se envolvido em esc”ndalos sexuais, afirmou que medidas duras de mercado fazem com que a Fórmula 1 tenha de cortar até 50% dos gastos com combustíveis e melhorar a eficiência da gasolina. ?Uma proposta tem de estar pronta até o dia 3 de outubro e precisa do apoio majoritário das escuderias. Caso isso não aconteça, a Fia irá preparar novas regras sem consultar ninguém?, disse Mosley. A principal divergência é sobre os prazos para os cortes. Atualmente, o plano é que haja redução de 20% no consumo de combustível até 2011, e que esse número passe para 50% até 2015. A taxa de rendimento da gasolina utilizada nas provas de Fórmula 1 é de 6,4 km por galão. ?A categoria está se tornando insustentável. A maioria das equipes emprega mais de mil pessoas para pôr dois carros no grid. Isso é claramente inaceitável porque essas mesmas companhias estão enfrentando problemas no mercado?, afirmou o presidente da FIA. Como uma das soluções, a Fia já possui um programa denominado Sistema de Recuperação de Energia Cinética (KERS). Esse projeto canaliza a energia gerada no sistema de frenagem em baterias, que depois abastecem os carros.

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