A necessidade de um bom deslocamento de um complexo a outro durante as Olimpíadas de Pequim, em agosto deste ano, fez com que a China lançasse a chamada linha olímpica de metrô. Com cerca de 4,5 quilômetros de extensão, os trens percorrerão todos os estádios, ginásios e parques que farão parte do ciclo de Jogos. O início das operações está marcado para 1º de junho e o investimento necessário para as novas instalações não foi divulgado. A linha se inicia em Beitucheng, perto da Ring Road, e passa por baixo do complexo aquático, do estádio de abertura de cerimônia e dos parques Olímpico e da Floresta, parando em todos esses pontos. Atualmente, Pequim tem 95 quilômetros de linhas em operação, sendo que 54,2 são subterr”neas. O plano do governo municipal é, até o fim de 2008, inaugurar nove novos caminhos, com um total de 200 quilômetros. Em 2020, o número deve quase triplicar e atingirá os 561,5 quilômetros, espalhados em 19 linhas. Em São Paulo, o sistema conta com 61,3 quilômetros e tem 55 estações dividas em quatro linhas. A Azul liga o sul ao norte da cidade totalizando 20,2 quilômetros, por onde passam cerca de 1,3 milhão de pessoas por dia. A Verde, com 10,3 quilômetros, liga as zonas oeste e sul. A Lilás, a mais nova delas, possui 8,4 quilômetros e passa apenas pela região sul da capital. Maior em extensão (22 quilômetros), a Vermelha liga o leste ao oeste, e tem a estação mais movimentada diariamente, a Sé, com 650 mil pessoas.