A Petrobras não se pronuncia oficialmente sobre a saída da Honda, que seria sua parceira a partir de 2009, da Fórmula 1, mas já admite que seu futuro na categoria está em xeque. Procurada pela reportagem da Máquina do Esporte, a assessoria de imprensa da estatal reiterou o silêncio que vem adotando desde o fim da última temporada, mas admitiu que a empresa trabalha com a possibilidade de sair da principal competição automobilística. O desfecho das negociações dos espólios da antiga escuderia japonesa, que ainda pode sobreviver com uma venda até o fim do ano, e o período de negociações até o fim do contrato com a Williams, que vai até 31 de dezembro, serão decisivos para a Petrobras. Segundo o site especializado ?Tazio?, a direção do programa Esporte Motor da estatal deve se reunir ainda nesta sexta-feira com Sérgio Gabrielli para definir a situação. A princípio, a empresa esperaria o começo de 2009 para anunciar um acordo que já estava apalavrado com a Honda, no valor de US$ 7 milhões (R$ 18 mi). Só que o fim da participação da montadora, confirmado na manhã desta sexta-feira, modificou os planos iniciais. Em tese, o abandono japonês liberaria a Petrobras do acordo, mas ela teria dificuldades para se encaixar em outra escuderia. Para piorar o panorama, os atuais responsáveis pela equipe, Nick Fry e Ross Brawn, buscam novos donos para manter os trabalhos. Uma das possibilidades ventiladas pela dupla é a utilização de motores Ferrari. Neste caso, porém, a montadora italiana deve exigir a utilização de combustíveis de lubrificantes Shell, sua parceira de longa data.