A bola laranja lançada pela Penalty no ano passado teve muita repercussão na mídia e gerou polêmica entre jogadores e dirigentes, que afirmavam que a cor do modelo prejudicava sua visualização nos jogos noturnos. No entanto, apesar de toda a discussão, o gerente de marketing da empresa, Sérgio Villa, acredita que saldo foi positivo. “O próprio equilíbrio entre acusações e defesas nos deixou em uma posição confortável. Além disso, a polêmica gerada pela cor da bola foi benéfica para nossas vendas do modelo”, destaca o executivo. Villa explica que todas as precauções foram tomadas naquela época para evitar problemas com o modelo inovador. A marca testou a bola antes do seu uso efetivo em jogos de futebol e não encontrou nada que pudesse vetar o produto antes de sua estréia. “A bola foi testada previamente por algumas federações regionais, por clubes e jogadores, tanto para jogos durante o dia, quanto para partidas realizadas à noite. Fizemos testes, inclusive, com c”meras para observar a questão do televisionamento. Ninguém reclamou. Só depois de todas as provas é que efetivamos o lançamento”, conta. Atualmente, a empresa continua fornecendo as bolas para 15 campeonatos estaduais ao redor do país. A única mudança em relação à do ano passado é justamente a cor. A Penalty manteve a mesma tecnologia mas, no lugar do polêmico laranja, as esféricas de 2007 são amarelas. “Não houve nenhum problema semelhante ao do ano passado. Continuamos a oferecer o produto com 12 gomos, assim como nas competições anteriores. Somos reconhecidos pela Fifa como a primeira marca a nível mundial a lançar uma bola assim”, conclui Villa.