A ausência dos Jogos Olímpicos de Londres 2012 se tornou o principal pesadelo dos dirigentes de softbol nos últimos anos. Motivada pelo temor que tomou conta da modalidade, que cogita a extinção, a Federação Internacional de Softbol (ISF, em inglês) decidiu criar uma base européia, que auxiliará no lobby político no Comitê Olímpico Internacional (COI). A ligação entre as partes é tão forte que a cidade escolhida é Lausanne, na Suíça, que também sedia a entidade-mor do esporte mundial. O espaço foi inaugurado na semana passada no Maison de Esportes Internacionais, complexo que abriga 22 federações internacionais. ?Nós estamos determinados a usar a nossa localização para forjar uma relação mais estreita com as federações e potenciais novas entidades na Europa?, disse Don Porter, presidente da ISF. Com forte penetração nos Estados Unidos e em alguns países asiáticos, o softbol, conhecido como a versão feminina do beisebol, se considera dependente das Olimpíadas. Sem a força mercadológica de uma liga como a MLB, que sustenta os homens, a modalidade pode desaparecer sem os Jogos. ?O softbol está crescendo rapidamente na Europa, mais que em qualquer lugar do mundo. Existe um número muito grande de pessoas se envolvendo e nós estamos muito satisfeitos de podermos nos aproximar disso tudo?, concluiu Porter.