Bonita, carismática, talentosa e com um currículo repleto de conquistas importantes, Paula Pequeno é uma das principais referências do vôlei feminino nacional. Os adjetivos que a transformaram em sucesso nas quadras, porém, não foram, até o momento, suficientes para levá-la ao ?estrelato? entre patrocinadores. A virada comercial da atleta de 26 anos, que não possui nenhum acordo publicitário, terá início na noite desta quinta-feira, em São Paulo. Em evento para a imprensa, a jogadora irá apresentar seu site oficial, a mascote ?Paulinha? e a marca PP4, linha de confecção personalizada para a prática de vôlei e moda casual. ?Ela tem um apelo muito grande de mídia, mas existia essa carência, essa dificuldade de acesso. Vamos fazer o marketing pessoal dela. Com o site, vamos abrir esse canal de comunicação com fãs, imprensa e empresários. Vamos mostrar porque as empresas devem se vincular à imagem da Paula?, afirma Alexandre Folhas, marido da jogadora e responsável pelo projeto. Já com a personagem infantil, o objetivo é aproximar Paula Pequeno de causas sociais. A revista educativa, sem data prevista de lançamento, irá abordar temas como educação e higiene. ?Ainda não sabemos qual será o público real da turminha da Paula, mas queremos chegar à comunidade carente. A arte já está pronta e, na próxima semana, vamos iniciar o processo de captação de parcerias e recursos?, destaca Folhas, jogador de handebol do Pinheiros e dono de uma empresa que presta o mesmo tipo de serviço a atletas da modalidade, a HandSport. Há duas semanas, a mesma estratégia foi adotada pela ginasta Jade Barbosa. Sem patrocínio, a atleta lançou sua própria coleção de produtos como alternativa à falta de apoio. Nos dois casos, os investimentos não foram divulgados.