Depois de organizar os Jogos Pan-Americanos, o Rio de Janeiro confirmou sua intenção de sediar também as Olimpíadas de 2016. Assim como aconteceu no Pan, as esferas públicas apoiarão a candidatura, com cartas de garantias assinadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pelo governador Sérgio Cabral e pelo prefeito César Maia. A sinergia com o Pan vai além. Da mesma forma em que aconteceu no evento de julho, o governo estadual terá o menor número de obrigações, se comprometendo apenas com obras de infra-estrutura, segundo a ?Folha de S. Paulo?. Os governos federal e municipal irão arcar novamente com a maior parte dos investimentos. Cada uma das esferas se comprometeu com sete obrigações, como cobrir o déficit, caso ele aconteça, do comitê organizador das Olimpíadas. Durante os Jogos Pan-Americanos, após os consecutivos estouros no orçamento, que elevaram o valor da competição de R$ 388,7 milhões iniciais para R$ 3,8 bilhões, o estado arcou com ?apenas? R$ 800 milhões, enquanto o município gastou R$ 1,2 bilhão e o governo federal bancou R$ 1,8 bilhão. “Esta união dos Governos foi fundamental para o sucesso dos Jogos Pan-Americanos e Parapan-Americanos de 2007 e será importantíssima para a candidatura do Rio para os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016”, afirmou Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB). Para sediar as Olimpíadas, o Rio de Janeiro já conta com Madri (Espanha), Tóquio (Japão) e Chicago (Estados Unidos) como adversários confirmados. As cidades de Praga (República Tcheca), Baku (Azerbaijão) e Doha (Catar) já mostraram interesse, mas tem apenas até sexta-feira para confirmar a participação no processo de escolha.