Rúgbi: Mundial deve render R$ 1,05 bi

A Federação Internacional de Rúgbi (FIR) deve faturar o dobro do investido na organização da Copa do Mundo do esporte, que é disputado na França. De acordo com estudo da consultoria Deloitte, a receita com o evento deve superar a casa dos 400 milhões de euros (R$ 1,05 bilhão). Os custos da federação para organizar a sexta edição da competição estão próximos da 200 milhões de euros (R$ 528 milhões), mas o lucro será significativo graças aos patrocinadores, venda de ingressos e direitos de transmissão. O Mundial da categoria já é considerado o terceiro maior evento esportivo do mundo, atrás somente da Copa do Mundo de futebol e das Olimpíadas. Somente para participar da competição, os dez principais concorrentes receberam, cada um, 4,5 milhões de euros (R$ 11,88 milhões). A cota de patrocínio principal para o certame disputado na França é de 5 milhões de euros (R$ 13,2 milhões). As empresas que apóiam a edição são o banco Societe Generale, a seguradora GMF, a Peugeot, a Visa, a EDF energia e a empresa de ferrovias SNCF. Só o Societe Generale, que se preparara para o Mundial desde 2006, investirá 20 milhões de euros (R$ 52,8 milhões) na promoção do esporte esse ano. A GMF, patrocinadora da federação francesa há duas décadas, está aportando 12 milhões de euros (R$ 31,68 milhões). Cada patrocinador tem o seu papel. A Peugeot, por exemplo, forneceu 280 veículos para a organização, enquanto a Visa é a responsável por todo o serviço de pagamento eletrônico durante o evento. A SNCF colocou 477 novos trens e 80 TGVs (trem de alta velocidade) para transportar torcedores e equipes no decorrer da Copa do Mundo. A cota de patrocinadores secundários, como Heineken, Vediorbis, Capgemini, Orange, Toshiba e Emirate Airlines, foi de 2,5 milhões de euros (R$ 6,6 milhões). Além disso, Coca Cola, Adidas, McDonald”s, GoodYear, Gilbert e Clifford Chance participaram com até 500 mil euros (R$ 1.32 milhão) para serem fornecedores oficiais.

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