Para a partida da seleção brasileira realizada na noite da última quarta-feira, o São Paulo e o governador José Serra (PSDB), anfitriões da festa, convidaram os chefes de todos os estados que lutam para receber jogos da Copa do Mundo de 2014. Entre os presentes, a ausência mais sentida foi a do mineiro Aécio Neves (PSDB). De acordo com a coluna Painel F.C. do jornal ?Folha de S.Paulo? dessa quarta-feira, o governante do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral Filho (PMDB), disse, na falta do companheiro de Minas Gerais, que já está definido entre os dois principais estados do país que a abertura da Copa de 2014 será na capital paulista e a final no Maracanã. Antes mesmo da confirmação do Brasil como sede do evento, Aécio dizia que lutaria para que seu estado recebesse a partida inaugural. No entanto, o seu desejo foi minado pelo próprio presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, que praticamente garantiu São Paulo como local de abertura da Copa. O jogo, que serviu como laboratório para o Morumbi para o evento que vai acontecer dentro de sete anos, foi marcado pela arrecadação recorde. Ao todo, a receita da partida foi de R$ 4.321.255, para 65.379 torcedores. A marca anterior era da final da Libertadores da América de 2006, quando o valor arrecadado foi de R$ 3.382.655. O elevado valor das entradas contribuiu para elitizar o público presente no estádio. A fiscalização da prefeitura e da polícia foi mais rigorosa e apenas três estacionamentos funcionavam nos arredores, sendo que um deles era destinado ao setor VIP. Com pouca oferta, e muita demanda, o preço cobrado para parar o carro era de R$ 100. A linha dura das autoridades também coibiu o comércio ambulante fora do Morumbi. As tradicionais barracas de lanches foram impedidas de funcionar, mesmo com um documento de autorização da prefeitura. O número de vendedores de bebidas também foi bastante inferior ao normal por conta da fiscalização.