Um dos esportes mais criteriosos em relação ao preparo físico de seus participantes, o triatlo busca se tornar popular no país. Apesar das dificuldades físicas para a sua prática, a modalidade mira suas forças nas crianças e jovens para ganhar força. “Nesse momento buscamos a massificação do Triátlon no país. Atualmente temos cerca de 20 mil participantes, mas apostamos em projetos sociais para aumentar a inclusão de novos praticantes no esporte”, explica Maurício Santos, sócio da WR Sports, responsável pelos trabalhos de marketing ligados à Confederação Brasileira de Triathlon (CBTri). Para a realização desses projetos sociais, a CBTri criou o Centro Nacional de Treinamento de Triatlon (CNTP). Atualmente existem unidades em Fortaleza (CE) e Florianópolis (SC), que atendem mais de 1,3 mil jovens. As próximas cidades a receber essa iniciativa são Brasília (DF), Vitória (ES) e Araxá (MG). “Estamos preparando uma nova equipe, focada especialmente para a disputa dos Jogos Olímpicos de 2012, em Londres. Para isso, contamos com os expoentes do sub-23 masculino e as seis melhores do feminino. Oferecemos moradia, alimentação, equipe multidisciplinar, além de pagar todas as viagens”, diz Santos. Para manter esse trabalho de fortalecimento de massificação do esporte, o triatlo busca um novo patrocinador. A Brasil Telecom, ex-parceira da CBTri, encerrou o apoio à modalidade no fim do último ano. “Nós já estamos negociando com diversas empresas, tanto estatais, quanto privadas. Acredito que até o Pan nós já tenhamos um novo patrocinador”, afirma o responsável pelo marketing da CBTri. A entidade negocia o seu patrocínio por R$ 800 mil anuais. Além do patrocínio, a CBTri sobrevive ainda por meio do repasse de verbas feito pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e pelos convênios firmados com a cidades que abrigam os CNTPs e os campeonatos da modalidade.