Os organizadores do US Open estão alertas para combater possíveis casos de manipulação de resultados no torneio, que terá início na próxima semana. Para evitar novos esc”ndalos de fraude, uma empresa especializada foi contratada para fiscalizar os atletas. “Nós estamos tratando isso com muita seriedade. Queremos ter certeza que estaremos equipados o máximo que pudermos. Assim garantiremos a integridade do jogo”, afirmou Chris Widmaier, diretor de comunicação da USTA, que comanda o Grand Slam. Na última semana, a Associação dos Tenistas Profissionais (ATP) anunciou que será assistida pela Autoridade Brit”nica de Corridas de Cavalos (BHA) na investigação de supostas irregularidades nas partidas. “Os jogadores estão preocupados com isso, porque certamente eles querem que isso não aconteça. Todos querem uma investigação completa, até o fim, para que as apostas não se repitam”, afirmou Patrick McEnroe, capitão dos Estados Unidos na Copa Davis. A polêmica sobre a fraude no circuito profissional de tênis veio à tona depois que o russo Nikolay Davydenko abandonou, inesperadamente, o jogo contra o argentino Martin Vassalllo Arguello, número 87 do ranking. O duelo foi considerado “estranho” porque a casa Betfair registrou um volume de apostas dez vezes acima do normal. Em uma decisão inédita, a empresa anulou os US$ 7 milhões apostados na partida por suspeita de atividades irregulares.
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