A Vivo colocou fim à disputa jurídica travada com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e anunciou nesta terça-feira a renovação do contrato de patrocínio à entidade até 2014. O novo acordo prevê o aporte de US$ 15 milhões anuais, totalizando US$ 90 milhões até o fim da parceria. No ano passado, a CBF solicitou um reajuste considerado abusivo pela empresa, que pagava aproximadamente US$ 4 milhões por ano. Insatisfeita, a entidade chegou a retirar a marca da operadora de todos os painéis durante os treinos da seleção brasileira em Teresópolis, no Rio de Janeiro. O caso foi à Justiça. A CBF também se queixava de falta de promoção e de comercialização de produtos via telefonia celular relacionados à seleção brasileira, fazendo com que a entidade deixasse de ter uma receita estimada em R$ 12 mi por ano. As turbulências e o “flerte” da CBF com a Oi, no entanto, fazem parte do passado. ?O patrocínio da Vivo à seleção brasileira é muito mais do que uma simples ação de marketing. É a materialização do envolvimento da empresa com o Brasil e com os milhões de brasileiros, muitos deles nossos clientes, que têm no futebol a afirmação da cultura nacional. Aliado a isso, a realização da Copa do Mundo de 2014 no Brasil, traz uma nova dimensão a esta relação?, afirmou Roberto Lima, presidente da operadora, em nota oficial. Além da presença da marca em uniformes, a parceria entre Vivo e CBF permitirá que os clientes da operadora acessem conteúdos exclusivos da seleção brasileira por meio de um Wapsite especial, no qual poderão conferir os melhores momentos dos jogos, informações sobre os atletas, além da tabela das competições e as últimas informações das equipes. Os usuários também poderão entrar em campo e testar suas habilidades no esporte baixando diretamente no seu celular, pelo portal Vivo Downloads, um dos diversos jogos sobre futebol disponíveis. ?Estamos reafirmando uma parceira bem sucedida entre dois líderes em seus setores que , com certeza, vai se ampliar ainda mais nos próximos anos?, disse Ricardo Teixeira, presidente da CBF, sobre a renovação. A entidade também conta com os patrocínios de Nike, Itaú, Tam e Ambev.