Vôlei usa Pan para atrair sócio-torcedor

Nos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, uma das modalidades que é apontada pela crítica especializada como grande favorita é o vôlei de quadra, tanto masculino quanto feminino. De olho nesse sucesso no principal evento esportivo do calendário brasileiro deste ano, a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) pretende atrair ainda mais torcedores e a ferramenta para isso é o seu projeto de sócio-torcedor. Para dinamizar o produto, a CBV e a WDM, empresa responsável pela elaboração do projeto de sócio-torcedor, criaram diversas ações pontuais e buscaram parcerias. A campanha mais recente, lançada na última quinta-feira, sorteará ingressos da modalidade no Pan-07. “Estamos fazendo uma promoção no site em que iremos distribuir 20 ingressos para as finais do vôlei [que já estão esgotados]. Inicialmente será apenas essa ação, porque o evento não é da chancela da CBV e sim do COB. Não podemos fazer ações nas quadras, por exemplo”, explica Marcos Sotto, coordenador do projeto. As chamadas “ações nas quadras” não se resumem à exposição do produto em placas de publicidade. É nesse cenário que se proporcionados os “benefícios intangíveis”, grande destaque do plano de sócio-torcedor do vôlei brasileiro. “Nós buscamos fazer um relacionamento com o torcedor e oferecer benefícios tangíveis e intangíveis. Os primeiros são os brindes mensais, como mochilas, camisas e bolas. Os segundos são intangíveis porque o torcedor comum tem o sonho de estar na quadra perto do atleta, ficar na área VIP, ganhar camisas personalizadas, e isso nos proporcionamos. Futuramente, pensamos inclusive em sortear um torcedor para viajar para o exterior no avião da equipe e acompanhar a final de uma Liga Mundial, ou de um treino em Saquarema, por exemplo”, diz o executivo. Para participar do projeto, o interessado paga uma mensalidade de R$ 18. Apesar de ter início em novembro do ano passado, pouco mais de 300 pessoas já aderiram ao sócio-torcedor. Apesar disso, Sotto tem uma explicação para a pouca procura esses primeiros seis meses. “O projeto ainda não foi lançado oficialmente, não divulgamos para a imprensa. Pensamos em fazer isso até o fim do mês. Estamos preparando um grande evento, que contará com a presença de atletas campeões olímpicos e formadores de opinião. Estamos trabalhando com a CBV a viabilidade das novidades que queremos apresentar”, afirma o responsável pelo sócio-torcedor do vôlei brasileiro. Além disso, a WDM continuará usando como ferramenta de marketing o envio de emails e a distribuição de flyers nas praias brasileiras. A expectativa é que, até o fim do ano, o número de pagantes do projeto triplique.

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