Bob Burnquist organiza NFT.Brasil e lança coleção de 76 NFTs de skates pintados a mão

O brasileiro Bob Burnquist é um dos organizadores da NFT.Brasil, feira tecnológica que será realizada no Pavilhão da Bienal, no Parque Ibirapuera, em São Paulo (SP), entre os dias 2 e 4 de junho. Será a primeira exposição internacional de tokens não fungíveis (NFTs) na capital paulista e principal evento desse segmento no Brasil.

O objetivo da exposição é impulsionar o mercado de NFTs como ferramenta de expressão ambiental, social e artística, e mostrar como a nova tecnologia impactará o dia a dia das pessoas por meio de novas formas de autenticação, certificação, acesso e automatização. Além disso, o evento também visa conectar o Brasil aos principais mercados de Web3 do mundo.

“É a primeira edição do evento como NFT.Brasil, mas é a mesma galera que já fez o NFT Rio, que foi no Parque Lage”, afirmou Burnquist, em entrevista à Máquina do Esporte.

A expectativa dos organizadores é levar 30 mil visitantes ao Ibirapuera durante os três dias de evento. Desses, 5 mil serão alunos de escolas públicas que poderão ter seus primeiros contatos com o mundo dos NFTs, Web3 e arte digital.

Artista

O skatista, maior medalhista da história dos X Games, com 30 pódios, contou que sua ligação com o mundo dos NFTs já existe há alguns anos.

“Os eventos que fazemos no meu instituto [ISkate Cuida] já têm troféu físico e em NFT. Igual ao que rolou recentemente na Bola de Ouro que o Benzema ganhou, que também foi um NFT porque você consegue certificar”

Bob Burnquist, skatista brasileiro

Para a NFT.Brasil, Burnquist se propôs a desenhar 76 shapes de skate, que levarão sua assinatura a mão. Todos os desenhos também terão versão digital em NFT, com certificado de exclusividade. O número de desenhos é uma alusão ao ano de nascimento do skatista: 1976.

“Eu inventei de ser 76 e agora estou me acabando de fazer arte. Tenho que fazer 76 shapes originais, cada um atrelado a um NFT, até o evento. É um certificado da minha arte que o fã vai comprar. Então é um skate físico. Não é só um jpg”, explicou Burnquist, referindo-se ao formato comumente utilizado em imagens digitais.

“Eles vão ser figital, que é uma associação entre o físico [skate com a arte do atleta] e o digital [os NFTs]”, completou o skatista.

Continuidade

Paralelamente ao NFT.Brasil, Burnquist promoverá, nos dias 10 e 11 de junho, no Centro Esportivo Tietê, na zona norte de São Paulo, o “Imagine Skate Tour”, que serão dois dias de imersão na cultura do skate, com breakdance, rodas de conversa, workshop, competições e atrações gratuitas. Haverá ainda shows de Supla, André Frateschi e da banda Colomy. O evento será uma parceria entre o Instituto Skate Cuida e o Banco do Brasil.

“Será uma extensão do NFT.Brasil, no final de semana seguinte. É quase como uma continuação. São eventos do instituto para inspirar de novas maneiras. É muito mais um evento cultural do que esportivo, embora haverá alta performance, com o campeonato de skate”, resumiu Burnquist.

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