Holding que controla UFC e WWE registra receita de US$ 449,1 milhões no 3º trimestre de 2023

Última edição do UFC foi realizada no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, no último sábado (4) - Reprodução / X (@UFC)

Última edição do UFC foi realizada no Parque Ibirapuera, em São Paulo (SP), no último sábado (4) - Reprodução / X (@UFC)

O Grupo TKO, holding constituída em setembro deste ano e controlada pela Endeavor, que abrange o Ultimate Fighting Championship (UFC) e a World Wrestling Entertainment (WWE), relatou uma receita de US$ 449,1 milhões (equivalente a aproximadamente R$ 2,21 bilhões, na cotação atual) durante o 3º trimestre de 2023.

A análise revelou que o UFC contribuiu com US$ 397,5 milhões para os ganhos da empresa, representando um aumento de 17%, enquanto seu Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado também cresceu na mesma proporção, alcançando US$ 238,3 milhões. Por outro lado, a WWE contribuiu com US$ 51,6 milhões em receita e um Ebitda ajustado de US$ 22 milhões.

Com esse resultado, a TKO encerrou o trimestre com um lucro líquido de US$ 22 milhões e um Ebitda ajustado de US$ 239,7 milhões.

Queda da WWE

Esse relatório financeiro representa a primeira divulgação trimestral da TKO desde a sua criação em meados de setembro. Foi notado que a receita da WWE registrou uma queda de 6%, o que foi atribuído à redução de licenças, direitos de mídia e receitas de conteúdo. Apesar disso, a receita de eventos ao vivo teve um aumento.

Em abril, a organização foi comprada pela Endeavor com um valor de mercado estimado em US$ 9,3 bilhões.

Por outro lado, a receita do UFC foi impulsionada, principalmente, por direitos de mídia ampliados, taxas de conteúdo e um impulso de eventos ao vivo e acordos de patrocínio.

“Desde o lançamento da TKO em setembro, nossas equipes têm se concentrado na integração e na execução da nossa estratégia. Continuamos otimistas sobre a capacidade da TKO de acelerar o crescimento e desbloquear valor a longo prazo para os acionistas”, afirmou Ariel Emanuel, CEO da TKO.

“As estratégias da empresa incluem identificar sinergias de custos, expandir para novos mercados internacionais, como Arábia Saudita e Austrália, garantir direitos de mídia aprimorados para a WWE e finalizar um acordo substancial de parceria global para o UFC com a AB InBev”, acrescentou o executivo.

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