O Comitê Olímpico Internacional (COI) confirmou nesta sexta-feira a inclusão de golfe e rúgbi no programa olímpico dos Jogos de 2016, no Rio de Janeiro. A decisão anunciada em Copenhague, na Dinamarca, ratifica a recomendação feita pela entidade em agosto, quando as duas modalidades venceram as concorrências de softbol, beisebol, squash, caratê e patinação. Com a entrada de golfe e rúgbi, as Olimpíadas do Rio terão 28 modalidades, contra as 26 que serão disputadas nos Jogos de Londres, em 2012, que terá como novidade a participação do boxe feminino. O golfe, que recebeu 63 votos a favor de sua inclusão, já foi disputado em duas edições do evento: em Paris-1900 e St. Louis-1904. O campeonato terá 72 buracos e 60 competidores nas categorias feminina e masculina. Os 15 melhores do mundo serão classificados. “É uma honra para qualquer um que pratica esse esporte se tornar um atleta olímpico”, afirmou o norte-americano Tiger Woods, primeiro atleta bilionário do mundo, na apresentação do COI nesta sexta-feira. O rúgbi, por sua vez, fez parte do projeto olímpico pela última vez em 1924. Naquela época, a disputa tinha 15 jogadores em cada time, o que seria cortado pela metade na proposta atual do COI. Para isso, a federação internacional da modalidade estaria disposta a extinguir a Copa do Mundo de rúgbi de 7 para deixar os Jogos como principal evento do seu calendário. No formato com sete jogadores, a modalidade contou com a aprovação de 81 votos de membros do COI. ? O rúgbi 7 oferece uma maior universalidade. Há países como Fiji, Tonga e Samoa, que normalmente não podem competir por medalhas olímpicas”, defende Bernard Lapasset, presidente da Federação Internacional de Rúgbi. O programa olímpico contará com 12 equipes masculinas e 12 femininas no rúgbi. Sem tradição entre os homens, o rúgbi feminino brasileiro é pentacampeão sul-americano e ficou entre as dez melhores seleções da última edição Mundial da modalidade.