A quarta edição do Athina Onassis International Horse Show, torneio de hipismo disputado no Rio de Janeiro no último fim de semana, chegou ao fim e satisfez organizadores. A chegada de novos patrocinadores – como Petrobras, Oi e Kia – é avaliada como consolidação do evento como plataforma de entretenimento, noticiada não somente por veículos esportivos, mas também pelas colunas sociais.
Agora, a missão é coletar dados e verificar o retorno de mídia obtido durante a competição. Essa etapa deve durar 30 dias e irá “objetivar renovações”, de acordo com André Beck, da agência Atto Sports, organizador do Athina Onassis. “Ainda é cedo para pensar se algo irá mudar do ponto de vista de patrocinadores ou ativação”, explica. “Precisamos de tempo para avaliar as mudanças necessárias”.
A não restrição ao esporte, seguida pela presença em diferentes editorias de veículos de comunicação, cria diferencial para a negociação de novos aportes. Desde a idealização do projeto, não se esperava criar um evento hípico, mas algo planejado para atingir quatro vertentes: torneio esportivo de alto padrão, música, moda e gastronomia.
Ao buscar esse objetivo, o objetivo primário, segundo Beck, é tornar a modalidade conhecida entre o público e proporcionar ao brasileiro a possibilidade de acompanhar conteúdo que só está disponível na Europa. “Nossa meta não é ter lucro”, acrescenta o organizador. “Se der, é bom porque incrementa o ano seguinte, mas o que queremos é pagar todas as pessoas envolvidas”.
Para a próxima edição, entre 2 e 4 de setembro de 2011, a sede deverá ser o Rio novamente e a novidade será a inclusão de processo seletivo para filtrar os participantes. A etapa deste ano teve como vencedor o alemão Marcus Ehning e também registrou fraco desempenho dos competidores brasileiros.
Ao todo, foram gastos R$ 14 milhões em investimentos para a realização, totalmente recuperados em arredacação, segundo Beck. “O mais importante é tornar o evento em acontecimento social, objeto de desejo, fazê-lo parte das colunas sociais para atrair artistas e empresários”.
O torneio também foi encarado como aquecimento para a Copa do Mundo de 2014 e para os Jogos Olímpicos de 2016. Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Rio de Janeiro (Abih-RJ), a ocupação dos hotéis do Estado foi de 75% – The Claridge (100%), Ipanema Plaza (98%), Fasano (97%), InterContinental Rio (89%) e Leblon Inn (88%).
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