A próxima edição da Copa América de futebol, em 2011, na Argentina, deve ter um incremento de até 40% de faturamento em comparação com o torneio anterior. Essa elevação passa por novos contratos de patrocínios e pela negociação com televisões, mas não se deve a um plano estruturado pela competição. Segundo a Traffic, empresa responsável pela venda do evento, essa é apenas uma questão de mercado.
“É uma questão de PIB [Produto Interno Bruto]. O PIB dos países da América do Sul está crescendo, e o desenvolvimento da economia puxa a Copa América. É um crescimento natural”, apontou J. Hawilla, proprietário da Traffic.
No início de novembro, o Santander anunciou um patrocínio à edição 2011 da Copa América. O aporte ampliou participação do banco no futebol da América do Sul – a entidade financeira já detinha cota de title sponsor da Copa Santander Libertadores.
Na mesma semana, a operadora de cartões Mastercard também renovou seu compromisso com a competição de seleções. Nos dois casos, o investimento não foi revelado.
“Vamos ter um crescimento, sim. Acho que será algo na casa dos 40%”, projetou Hawilla na última terça-feira, depois de ter participado de um debate na feira internacional de futebol Soccerex.
A Traffic também inflacionou o valor cobrado de emissoras de TV pelos direitos de transmissão da próxima Copa América. A empresa ainda não fechou quem vai exibir o torneio e não confirma a proporção desse aumento.