O São José/Unimed/Vinac, time de basquete sediado no interior de São Paulo, pretende dar mais um passo em direção à profissionalização em breve. O objetivo é estruturar um departamento de marketing, função que hoje ainda cabe à assessora de imprensa.
“Hoje, tudo o que se faz na parte comercial de qualquer clube depende de um departamento de marketing, então precisamos pensar nisso para não ficar para trás”, explica o diretor do São José, Luis Inácio Messias, à Máquina do Esporte.
Ainda não há, entretanto, previsão para a criação desse departamento. “Estamos em fase de estudos, elaborando a proposta, dialogando”, afirma Messias. A existência de uma pasta dessa natureza facilitaria, entre outras tarefas, a obtenção de recursos.
Atualmente, apesar de números não serem divulgados, a maioria das receitas vem da prefeitura de São José. Por meio do Fundo de Apoio ao Desporto Não Profissional (Fadenp), criado em julho de 1994, o órgão público dá suporte financeiro ao time de basquete.
Os patrocínios de Unimed e Vinac, ainda, foram firmados por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, em vez de diretamente. Não há aportes oriundos da iniciativa privada, fator que, apesar de não ser interpretado como um problema internamente, gera algumas obrigações.
Uma delas é a não cobrança de ingressos para partidas de basquete. Ao contrário de outros clubes do Novo Basquete Brasil (NBB) – que costumam cobrar entre R$ 4 e R$ 6 e, assim, angariar cerca de R$ 1 mil por jogo -, a renda do São José com tíquetes é nula.