Mais acirrada do que a disputa pela Copa do Mundo de 2018, a eleição da Fifa para o posto de sede da edição seguinte precisou de quatro fases para definir o Qatar como vencedor. A entidade internacional anunciou nesta quinta-feira que o país do Oriente Médio e a Rússia serão responsáveis pelos próximos torneios.
No caso de 2018, a votação foi definida em apenas duas rodadas. A surpresa é que a Inglaterra foi eliminada logo de cara, com apenas dois votos – A Rússia teve nove, Espanha e Portugal amealharam sete e Bélgica e Holanda ficaram com quatro sufrágios.
A segunda rodada manteve o volume de votos de Espanha e Portugal – Ricardo Teixeira, presidente da Confederação Brasileira de Futebol, havia declarado voto nessa candidatura. Contudo, a Rússia herdou a preferência dos dois eleitores da Inglaterra e ainda tirou dois de Bélgica e Holanda, conseguindo maioria e ratificando a eleição.
A eleição para a Copa do Mundo de 2022 foi mais dramática. Na primeira rodada, a Austrália teve apenas um voto e foi eliminada. O Qatar foi escolhido por 11 eleitores, a Coreia do Sul teve quatro sufrágios, e Japão e Estados Unidos tiveram três opções.
Na segunda rodada, o Qatar liderou novamente com dez. A Coreia do Sul teve cinco votos, os Estados Unidos somaram os mesmos cinco e o Japão, que teve dois, foi eliminado.
A terceira fase da votação eliminou a Coreia do Sul, que teve apenas cinco votos – os Estados Unidos ficaram com seis e o Qatar somou 11. E na rodada decisiva, o Qatar conquistou o direito de sediar o torneio com 14 sufrágios, seis a mais do que os norte-americanos.
O colégio eleitoral da Fifa para a escolha das sedes das Copas foi formado por 22 votantes. A não ser que um projeto recebesse 50% dos votos mais um, a candidatura com menos escolhas era eliminada e uma nova fase era iniciada. Na última etapa, caso houvesse empate, a definição caberia ao presidente Joseph Blatter.
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