A escolha dos países que sediariam a Copa do Mundo em 2018 e 2022 foi precedida por uma série de denúncias envolvendo dirigentes da Fifa – dois deles foram afastados da votação por suspeitas de corrupção na votação. Entretanto, o anúncio de Rússia e Qatar não encerrou essas polêmicas. Nos últimos dias, jornais publicaram novas acusações sobre o processo.
O “Daily Mail”, da Inglaterra, publicou declaração de Andy Anson, chefe da candidatura do país para receber a Copa do Mundo. O dirigente teria dito, em um jantar do início de 2010, que ao menos 13 dos 24 eleitores da Fifa seriam “compráveis”.
A denúncia da Austrália foi ainda mais contundente. Também preterido na eleição da Fifa, o país viu uma publicação do “Sidney Morning Herald” dizer nesta segunda-feira que representantes da candidatura ofereceram favores aos votantes para tentar amealhar sufrágios.
Segundo o jornal, a lista de favores que a Austrália ofereceu vai de garrafas de vinho a decisões políticas. Um dos principais alvos teria sido Reynald Temarii, responsável pelo voto da Oceania.