A Prefeitura de Barueri desmentiu que a Crefipar, empresa do Grupo Crefisa, dirigida pela presidente do Palmeiras, Leila Pereira, tenha vencido a licitação para gerir a Arena Barueri por um período de 35 anos.
A Crefipar e outras duas empresas participaram da licitação. Uma das concorrentes foi eliminada da disputa por não apresentar corretamente os documentos exigidos no edital de licitação disponibilizado pela prefeitura. A outra desistiu da concorrência, pois fez uma oferta interior à da Crefipar. Os valores, porém, não foram divulgados nem pela empresa do Grupo Crefisa, nem pela prefeitura.
Mesmo com a provável vitória da empresa de Leila Pereira, ainda não é possível declará-la vencedora, segundo o poder municipal.
“Por enquanto, a referida empresa está apenas participando do processo de licitação da Arena Barueri que ainda está em curso. Como ainda não houve homologação do vencedor, estamos em fase de Recurso para os outros interessados”, informou a Prefeitura de Barueri.
“Só se considera vencedor quando se cumpre legitimamente todas as fases legais do processo, com a assinatura do Contrato junto à Prefeitura, e isso ainda não ocorreu”, completou a nota oficial.
Caso seja confirmada vencedora da licitação, a Crefipar terá o direito de explorar comercialmente o estádio por um período de 35 anos, promovendo eventos esportivos e de entretenimento, como espetáculos musicais e shows.
No entanto, há contrapartidas de investimento. A empresa vencedora terá que promover a modernização do estádio, inaugurado em 2007. Além disso, também será necessário um trabalho para melhoria do gramado.
Nota oficial
Leia a seguir a íntegra da nota oficial divulgada pela Prefeitura de Barueri:
A Prefeitura de Barueri, por meio da Secretaria de Esportes, informa:
Por enquanto a referida empresa está apenas participando do processo de licitação da Arena Barueri que ainda está em curso. Como ainda não houve homologação do vencedor, estamos em fase de Recurso para os outros interessados.
Só se considera vencedor quando se cumpre legitimamente todas as fases legais do processo, com a assinatura do Contrato junto à Prefeitura e isso ainda não ocorreu.
Uma empresa foi desclassificada por não ter apresentado corretamente os documentos exigidos no Edital. E outra empresa foi para a disputa do leilão, mas declinou pois a Crefipar ofereceu a maior outorga. Os dois podem recorrer.