A Inglaterra ainda não aceitou totalmente o fato de a Fifa ter escolhido Rússia e Qatar como sedes da Copa do Mundo de futebol em 2018 e 2022. Depois de os responsáveis pelo projeto brit”nico terem reclamado publicamente e terem sido chamados de “maus perdedores” por Joseph Blatter, presidente da entidade internacional, um patrocinador da candidatura preterida enviou à instituição uma cobrança de indenização.
A ação partiu da rede de supermercados Morrisons, que era uma das investidoras do projeto da Inglaterra para receber a Copa do Mundo. A empresa pede um milhão de euros à Fifa pelo resultado que ela considerou “injusto”.
A Inglaterra era apontada como uma das candidaturas mais consistentes, e teve avaliação técnica positiva antes da eleição. No pleito, contudo, o país obteve apenas dois votos e foi eliminado na primeira fase do processo que elegeu a Rússia para 2018.
Em carta enviada à Fifa, o diretor-executivo da Morrisons, Dalton Philips, diz que a escolha da entidade não foi acertada e que levou em consideração apenas a possibilidade de levar a Copa do Mundo a novos mercados. Portanto, a empresa teria investido em um projeto que não tinha condições de ser eleito.
“A campanha da Inglaterra foi fantástica. Estamos decepcionados porque esse mérito não foi reconhecido pela Fifa, que claramente optou por países emergentes”, disse Richard Taylor, diretor da Morrisons.
A ideia da empresa é investir a indenização da Fifa na construção de campos de futebol pela Inglaterra. A entidade não se pronunciou sobre o caso.