Estudar um uma faculdade no exterior costuma trazer boas impressões para um currículo brasileiro. É com esse mote que a 2SV tem incentivado jovens a viajarem em busca de uma graduação estrangeira, mas com um diferencial: a aposta em bolsas para quem pratica esporte. Para o seu crescimento nos últimos anos, a agência tem visto no Brasil uma série de fatores que fomentam a sua evolução.
Segundo a empresa, as faculdades caras e o dólar baixo formam um cenário que atrai aqueles com maior poder aquisitivo para poder fazer um interc”mbio. Focado principalmente nos Estados Unidos, a razão da 2SV está na ideia americana de focar esporte com educação, algo ainda longínquo da realidade brasileira.
O seu funcionamento é simples. Para atletas de futebol, por exemplo, existem dois vestibulares. Além do tradicional, com foco no idioma do país pretendido, há testes para saber a qualidade técnica de cada um. Isso se resume a uma tarde com “coletivos”, ou seja, com experiência prática. Nesse momento, os olheiros percebem quem pode dar fruto como jogador de fato.
Apostando em uma comunicação que se baseia basicamente no boca a boca, a empresa tem tomado corpo e atraído marcas que surgem como parceiros do projeto, caso da Puma e da Powerade. Além disso, a agência já conta com a associação de instituições de ensino que fazem o caminho inverso, caso da universidade de Louisville, que recentemente trouxe atletas para treinar no Brasil.
Para Diego Almeida, gestor de tênis da empresa, o diferencial da 2SV está no cuidado com a qualidade do lugar em que o atleta é levado. “Nós não mandamos para qualquer lugar. Até porque, para ficar feliz longe, não é fácil, em especial nos primeiros seis meses”, afirmou.
A empresa espera que a boa impressão fique para aqueles que voltam, já que a divulgação entre conhecidos é essencial para o crescimento da 2SV. Agora, além de faculdade, a aposta tem sido nos potenciais atletas de colegial. A agência tem mirado colégios de elite de São Paulo, caso do Porto Seguro, do Pio XII e do Santa Cruz.