O São Paulo apresentou nesta quinta-feira uma parceria com a rede de postos de combustível Ale, quarta maior empresa do Brasil no segmento, que estampará sua marca nos calções e nos ombros do uniforme tricolor. Contudo, o destino da companhia podia ter sido diferente. Decidida a estabelecer vínculo com um time do futebol paulista, a marca chegou a conversar com Palmeiras e Santos. Só fechou com o time do Morumbi, entre outros motivos, pela proposta de uso do estádio.
O contrato da Ale com o São Paulo tem validade até 31 de dezembro deste ano. Nesse período, a marca aparecerá acima do número nos calções tricolores, na parte frontal da perna direita, e nos ombros da camisa (lado esquerdo no uniforme branco, lado direito no uniforme listrado).
Além disso, o São Paulo ofereceu 500 ingressos, 15 vagas no Camarote Fabuloso, oito placas no Morumbi, seis espaços para publicidade estática no CT, 5% dos backdrops, presença do atacante Luis Fabiano em um evento e a possibilidade de utilização da imagem do camisa 9 em fotos comerciais.
Os ingressos foram um ponto nevrálgico para a Ale nesse negócio. A companhia pretende fazer neste ano uma campanha de ativação focada na presença de consumidores em jogos, e os espaços no Morumbi tiveram peso na decisão.
A Ale também chegou a conversar com as diretorias de Palmeiras e Santos. A empresa chegou a se aproximar de um acerto com a equipe alviverde, mas julgou que o pacote de propriedades oferecidas pelo clube não era tão abrangente quanto a proposta do São Paulo.
Todas essas propriedades custaram R$ 2 milhões à Ale. A empresa patrocina futebol há seis anos, foi cotista máster do Flamengo em 2009 e também patrocina o Vasco atualmente. Nesta temporada, ainda estampou o uniforme do Cruzeiro durante o Estadual.
“Nós investimos em futebol porque precisamos de reconhecimento. Somos uma empresa jovem, moderna e agressiva”, disse Carlos Eduardo Cotta, diretor de marketing e planejamento da Ale. “Estamos investindo muito em São Paulo”, completou.
Atualmente, a Ale tem 1.750 postos espalhados pelo Brasil. Desse total, 300 unidades estão em São Paulo. “Vínhamos pensando em entrar em São Paulo, que responde por 40% do combustível vendido no Brasil. Queríamos essa associação com um clube daqui, e o São Paulo tinha o projeto mais adequado à nossa estratégia”, encerrou o executivo da rede.